Na Transição Feudal-capitalista tem-se um conjunto de mudanças ocorrendo na Europa Ocidental como forma de
responder à crise do século XIV. É a atuação dos Estados Nacionais no âmbito político, econômico e cultural, com apoio da
nobreza (manutenção do status social e do poder político), da burguesia (interesses econômicos, unificação da moeda e
participação no expansionismo marítimo) e da Igreja (difundir a fé católica nas terras a serem descobertas).
Neste período surge um homem questionador, crítico, que externa seu pensamento, que problematiza a realidade. É a
mudança de uma mentalidade baseada no Teocentrismo (tipicamente medieval) e a substituição dessa pelo
Antropocentrismo, com o homem no centro do Universo a partir da qual esse homem se coloca como um ser racional,
valorizando questões ligadas à matéria. É o retrato do homem Renascentista, que acredita tudo ser explicado através da
razão e da ciência, em oposição à idéia medieval.
Esta mudança de mentalidade estimula a pesquisa científica que faz com que as ciências, a arte e a literatura fiquem em
constante evolução. É a chegada de um novo tempo, um tempo que valoriza a razão, o homem, a matéria, um tempo em
que, ter prazer em viver não mais é reconhecido universalmente como pecado
sábado, 14 de junho de 2008
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