domingo, 15 de junho de 2008

15 milhões de empregos

Emprego foi a promessa dos candidatos ao mandato que o Nosso Presidente está exercendo, contudo se não fosse o Luis Inácio não seria o José Serra que daria conta de um número enorme de empregos em menos de 4 anos.
Na minha humilde opinião devíamos trabalhar em cima do que temos de melhor, assim como outros países, o Japão utiliza um grande investimento em profissionais na área de tecnologia, assim como os EUA. Então qual seria a nossa arma contra o desemprego????
A natureza...sim, a natureza, mas como? Acho que o governo deveria somente utilizar a frase da administração do casal Garotinho, pois o exemplo seria catastrófico. A Amazônia é nossa! Ironias a parte, talvez um investimento na área de fiscalização do meio ambiente seria uma solução não só da área de fronteira da Amazônia com os outros países, mas toda e qualquer área de proteção ambiental.
Outra solução é legalizar os estudantes. Os estudantes de iniciação científica não possuem carteira assinada, assim como os estudantes de Mestrado, doutorado e Pós- doutorado. Caro leitor, imagine quantos estudantes de diversas áreas passam 10 anos ou mais ajudando a pesquisa científica no país possuindo uma situação finançeira instável, até que surge uma proposta no exterior, que de acordo com a situação chega a ser irrecusável! e o governo "perde o dinheio investido".

Paz, Ecologia e ética...... e politicagem

Bem como tocar nestes assuntos e não esbarrar na política, impossível!!!
Falando de política não podemos deixar os "DONOS DO PLANETA" a nação mais uniliateral de toda a história da humanidade. Os EUA
Sabemos que Estados Unidos são o maior emissor de gases de efeito de estufa. Os Estados Unidos negaram o Protocolo de Quioto . De acordo com a alegação de George W. Bush, os compromissos acarretados pelo Protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana. A Casa Branca questiona o Consenso Científico de que estes poluentes causem elevação da temperatura na Terra. Cabe perguntar: - “Qual dos Estados que assinaram e ratificaram o Tratado de Quioto (por exemplo: Cabo Verde, Brasil, Moçambique, Japão e toda a Europa, etc), não está preocupado com a economia? Porque será que os Estados Unidos se recusam a aderir ao Tratado de Quioto e os outros assinaram? Porque será que a Casa Branca, que tanto quanto sabemos não é nenhuma instituição científica, se dão ao luxo de questionar o Consenso Científico mundial?
Concordo plenamente com a presença de uma política mundial de peso, que seje trasparente e neutra. Só assim o ambiente agradecerá.

Sociedade Planetária

Diante do novo paradigma vivido, o da visão sistêmica, torna-se possível o desenvolvimento de outras formas de sobrevivência em consonância com o ambiente complexo. Para isso, devemos construir uma forma de convivência humana em escala planetária, tanto no aspecto comunitário, como institucional. Também precisamos construir uma cultura de respeito às diversidades (cultural, religiosa, profissional, de gênero, de histórias de vida, etc) para poder encarar o outro como verdadeiro outro, pois o que existe de mais comum entre todos os seres (inclusive os humanos), é justamente a diferença. Essa postura passa pela compreensão do campo ético, mas precisamos considerar outros aspectos dentro da consciência planetária, como o espiritual, o existencial, o ecológico e o epistemológico. Enfim, precisamos (re) pensar nossas relações com a natureza, mas antes, necessitamos analisar nossas relações entre nós mesmos. Portanto, ser um cidadão planetário é valorizar as relações, os laços de comunhão entre grupos, instituições e outras organizações, além de apreciar o permanente processo de aprendizagem e transformação. Como descrevem Gutiérrez & Prado (2000:47), devemos banir a ordem preestabelecida, linear, seqüencial e essencialmente hierárquica das coisas para dar lugar a outra ordem, que é flexível, progressiva, complexa, coordenada, interdependente, solidária e auto-regulada. Sendo assim, a cidadania planetária se caracteriza por esse todo integrado.
O Planeta Terra é um sistema organizado e complexo, e não existiria sem os seus elementos essenciais (água, luz, ar, plantas e animais), portanto, o cidadão planetário pensa de forma planetária e integrada, e está preocupado com a Terra, porque ele faz parte dela.
A pessoa planetária, segundo Vío Grossi (1994:41, apud Gutiérrez e Prado, 2000), vive em contato e comunhão com a natureza, sentindo-se parte dela e não dono; vive a vida como processo e está afastada de concepções rígidas e estáticas de vida; preocupa-se e suspeita do poder, da hierarquia e de sua utilização para dominar os demais; procura unir elementos que geralmente caminham de forma separada, como homem e mulher, ciência e senso comum, razão e sentimento, mente e corpo, sensatez e loucura, etc.; está interessada nas perguntas e não aceita as respostas, desse modo, busca o lado oculto da vida, o não dito, o não proposto, a história não contada; os bens materiais, que representam status social, são menos dominantes; não é dogmática e há uma abertura para o novo; tenta ser solidária na medida do possível; desconfia da burocracia e apresenta autoconfiança no valor de sua própria experiência.

Boff, Leonardo

Leonardo Boff ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1959. Em 1970, doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade de Munique, Alemanha. Ao retornar ao Brasil, ajudou a consolidar a Teologia da Libertação no país. Lecionou Teologia Sistemática e Ecumênica no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ) durante 22 anos. Foi editor das revistas Concilium (1970-1995) (Revista Internacional de Teologia}, Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984).
Seus questionamentos a respeito da hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder, renderam-lhe um processo junto à
Congregação para a Doutrina da Fé, então sob a direção de Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI. Em 1985, foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso”, perdendo sua cátedra e suas funções editoriais no interior da Igreja Católica. Em 1986, recuperou algumas funções, mas sempre sob severa vigilância. Em 1992, ante nova ameaça de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e do sacerdócio. Participa da Igreja enquanto militante leigo. Continua seu trabalho de teólogo nos campos da Ética, Ecologia e da Espiritualidade, além de assessorar movimentos sociais como o MST e as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Trabalha também no campo do ecumenismo.
Foi professor de Teologia e Espiritualidade em vários institutos do Brasil e exterior. Como professor visitante, lecionou nas seguintes instituições: de
Universidade de Lisboa (Portugal), Universidade de Salamanca (Espanha), Universidade Harvard (EUA), Universidade de Basel (Suíça) e Universidade de Heidelberg (Alemanha). É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim, na Itália, em Teologia pela universidade de Lund na Suécia e nas Faculdades EST – Escola Superior de Teologia em São Leopoldo (Rio Grande do Sul).
Sua produção literária e teológica é superior a 60 livros, entre eles o best-seller
A Águia e a Galinha. A maioria de suas obras foram publicadas no exterior.
Boff é professor adjunto de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na
Universidade do Rio de Janeiro (UERJ), onde se aposentou e viaja o Brasil dando palestras sobre os temas abordados em seus livros. Vive em Petrópolis (RJ) com a educadora Márcia Miranda.

sábado, 14 de junho de 2008

Antropocentrismo

Na Transição Feudal-capitalista tem-se um conjunto de mudanças ocorrendo na Europa Ocidental como forma de
responder à crise do século XIV. É a atuação dos Estados Nacionais no âmbito político, econômico e cultural, com apoio da
nobreza (manutenção do status social e do poder político), da burguesia (interesses econômicos, unificação da moeda e
participação no expansionismo marítimo) e da Igreja (difundir a fé católica nas terras a serem descobertas).
Neste período surge um homem questionador, crítico, que externa seu pensamento, que problematiza a realidade. É a
mudança de uma mentalidade baseada no Teocentrismo (tipicamente medieval) e a substituição dessa pelo
Antropocentrismo, com o homem no centro do Universo a partir da qual esse homem se coloca como um ser racional,
valorizando questões ligadas à matéria. É o retrato do homem Renascentista, que acredita tudo ser explicado através da
razão e da ciência, em oposição à idéia medieval.
Esta mudança de mentalidade estimula a pesquisa científica que faz com que as ciências, a arte e a literatura fiquem em
constante evolução. É a chegada de um novo tempo, um tempo que valoriza a razão, o homem, a matéria, um tempo em
que, ter prazer em viver não mais é reconhecido universalmente como pecado

Como a biologia pode ajudar o brasil?

A biologia possui um papel importante na atualidade, é considerada como uma profissão do futuro. Sendo algo interessante e que possui uma vasta amplitude de ação. Já que tudo está relacionado com a vida. O princípio básico da biologia, é o estudo da vida devemos saber a aplicabilidade da biologia no estudo das relações de sobrevivência do homem.
Imaginar como será o nosso país é um desafio, contudo podemos fazer uma projeção da biologia dentro do nosso contexto como nação.
A biologia sendo uma ciência não exata pode ampliar os horizontes nacionais e projetar o Brasil para um local de destaque. Sendo no campo da área biomédica, da área bioquímica, e na área do Ambiente.
Somente com um governo centralizado conseguiremos atuar nesses campos de ação reduzindo o contrabando da fauna e da flora.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Carlos Chagas



Chagas, Carlos (1879-1934), médico e sanitarista brasileiro, famoso pela descoberta da doença que leva o seu nome e pela erradicação da malária por meio de inseticidas. Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas nasceu em Oliveira, Minas Gerais, em 9 de julho de 1879. Diplomou-se em medicina no Rio de Janeiro, em 1903. Um ano antes ingressou no Instituto Soroterápico de Manguinhos (atual Fundação Oswaldo Cruz), onde, a partir de 1917, assumiu a direção em substituição ao mestre e amigo Oswaldo Cruz.
Em 1905, a convite da Companhia Docas de Santos, organizou e chefiou uma campanha profilática contra a malária. Formulou a teoria domiciliar de transmissão, segundo a qual seria possível erradicar a moléstia com o uso de inseticida. Em 1909, quando chefiava uma comissão encarregada do combate à malária, iniciada em 1907, em Minas Gerais, descobriu o protozoário flagelado causador da tripanossomíase americana, ao qual deu o nome de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz. Seu estudo dessa moléstia, que ficou conhecida mundialmente como doença de Chagas, foi o mais completo já realizado por um único pesquisador, e compreendeu todos os aspectos da doença: anatomia patológica, epidemiologia, etiologia, formas clínicas e meio de transmissão.
Em 1910, assumiu uma cadeira especialmente criada para ele na Academia Nacional de Medicina. Em 1912, um júri internacional lhe outorgou o prêmio Schaudinn, concedido à melhor pesquisa sobre protozoologia e microbiologia. Em 1918, chefiou no Rio de Janeiro a campanha contra a epidemia de gripe espanhola, que provocou a morte de 18 mil pessoas na cidade e de 300 mil pessoas em todo o Brasil. Em 1925, recebeu o prêmio Kummel (medalha de ouro) concedido pela Universidade de Hamburgo. Recebeu o título Magister honoris causa das universidades de Paris e Harvard. Em 1925, foi indicado professor de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Seus filhos Carlos Chagas Filho e Evandro Chagas (1905-1940) também se dedicaram à carreira científica.
Carlos Chagas morreu na cidade do Rio de Janeiro, em 8 de novembro de 1934.


Template by Rosângela Coelho - Só Templates